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Capítulo 4 — Nem Rédea, Nem Jaula
Categoria: Prosa poética / Diário
Descrição:
Capítulo 4 do ciclo poético “Mulher-Cavalo”. Um manifesto da liberdade interior.
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Não nasci para ser domada.
Nem para ficar no mesmo pasto, repetindo passos.
Meu espírito não entende grades,
minha essência se desfaz nas rédeas.
Sou mulher-cavalo:
meu instinto é altar.
Meu caminho, ritual.
Tentaram me prender em rótulos, padrões e silêncios.
Mas minha alma sempre encontrou uma fresta.
Quando me chamam de difícil,
estou apenas sendo fiel a mim.
Quando me dizem teimosa,
estou apenas ouvindo meu coração.
Cada galope meu é escolha.
Cada parada, um ato de sabedoria.
Não vim agradar olhos alheios.
Vim ser inteira.
Nem rédea, nem jaula.
Eu sou do vento.