Dedico esse texto aos meu Amigos:

Porque com alguns ganhei olhos de poeta, com outros meus ouvidos se abriram.  Aprendi onde guardar meus olhos.

Deus, nosso Pai, e seus Anjos, Minha família (Marido, filhos, primo, pais, sogros, cunhadas e cunhados),Maria Luiza Ortega e Silva, Maria Ligia de Oliveira, Lúcia Rodrigues Fonseca (Fernada Araújo) ,Claudia Marano, Hull de La Fuente, Ceres Damasceno ,Celina Figueiredo, Meriam Lázaro,. Lúcia Constantino.. Jorge Luiz Alves. Lucas Candelária Dinéri Fabrício. Iza Sonoswski. Juli Lima. Gilberto Chaves. Edson Gonçalves Ferreira. Tera Sá (Tereza Rodrigues). Milla Pereira Susana Custódio. Silvanio Alves. Chico Steffanello. Rena Mor,i  Eliana Berto, Silene Torres Marques



Nossos Tesouros, onde estão?
 

O tempo passa muito rápido, mas nunca é tarde para darmos uma pausa e avaliarmos nossa vida, nosso verdadeiro patrimônio.

— Ora, lá vem você com essa ladainha!

— Não ganhei dinheiro, tenho 45 anos e não tenho nada!

— Espere um momento… estamos falando de coisas diferentes. Estou falando do seu tesouro.

— E o que seria esse tal tesouro?

— Valores que muitas vezes não enxergamos. Passamos a vida correndo atrás de algo e não percebemos que nossa fortuna está em nós. Não se mede em cifras.

— E então, qual é a nossa fortuna?

— São nossos talentos, especialidades, o conhecimento acumulado. Aquilo que a curiosidade nos levou a aprender. Os amigos, as experiências — as derrotas e conquistas que moldaram o nosso “eu”.

Esse tesouro, todos nós temos. No fim da guerra, o que sobra é o que somos. O que nos tornou quem somos.

A preguiça, assim como outros vícios, é atributo do ego — e não da alma. E o ego rouba do tempo sagrado oportunidades valiosas.

O tempo renova-se a cada instante. O minuto que passou não volta. O amanhã revelará o que fizemos com o hoje.

E se nele ainda estivermos por aqui, ótimo — serviremos mais um pouco.

Mas se já estivermos em outro plano, talvez clamemos por ajuda de alguém que não terá tempo para nos ouvir, ocupado demais com seus próprios umbigos.

— Sinto-me às vezes perdido, sem rumo…

— Então esse é o momento de perguntar a si mesmo:

O que você sabe fazer bem?

Quais pessoas você valoriza — e por quem é valorizado?

O que é realmente seu?

Quais habilidades você desenvolveu?

Quais conquistas você viveu?

Qual é o seu currículo de alma?

Chegou o momento do reconhecimento.

Se você pode contar com pessoas que o admiram e que confirmam que seus dons são reais — isso é sua fortuna.

— Então, podemos recuperar o tesouro perdido?

— Sim.

Pare e pense: o que sobrou? Foi o suficiente?

No lado afetivo, esse é o momento de autoafirmação. Recuperar a autoestima. Se dar valor. Reconhecer o patrimônio imaterial que existe em você.

Você tem pessoas que gostam de você.

Você tem sabedoria.

Você tem experiências que provam sua força.

Quando nos impomos com verdade e amor, nos tornamos essa fortuna viva — e os outros reconhecem.

Contamos com os que estão por perto. Fortalecemos laços. Construímos novas conquistas.

Profissionalmente, também vale a autoavaliação:

Você está usando bem seus dons? Está sendo reconhecido pelas suas qualidades?

Fique perto de quem as reconhece.

Afaste-se de quem não vê.

A pergunta central é: o que você está fazendo com a sua fortuna?

Você a enxerga?

Porque quando você reconhece seu patrimônio interno, é como um milagre:

a vida melhora.

as oportunidades aparecem.

o coração agradece.

— Então o segredo dos nossos tesouros é prestar atenção a onde guardamos nossos olhos?

— Sim.

E abrir o coração.

Sônia Lupion Ortega Wada
Flor de Cerejeira 🌸