De palavra em palavra,
um fio aceso entre silêncios.
Luzes vacilam sobre rostos duros —
histórias partidas, costuradas no escuro
com linha de orgulho e retalho de sonho.
Entre o amor que resta
e o desamor que marca,
a dor se escreve sozinha
nos muros da cidade.
Na multidão…
olhos que não se cruzam,
rostos que sorriem…
mas escondem marés.
É o teatro das horas —
onde a solidão usa salto alto
e dança sem música.
E tudo se repete:
o ontem vestido de agora,
os medos pesando mais que o corpo,
os erros…
sem culpados,
sem defesa.
Apenas ecos…
emoldurados em luz fraca.
和田ソニア