Passeia em silêncio, Marin Chan,
com o mundo inteiro dentro do olhar.
No carrinho, embalada pelo sol,
ela pensa… sem pressa de falar.
Talvez nas nuvens que dançam no céu,
ou nos passarinhos saltando no chão,
quem sabe nas árvores que fazem papel
de guardiãs do seu coração.
Com o dedinho nos lábios, se pergunta,
com a seriedade que só um bebê tem:
“Por que o vento faz cócegas no nariz
e some logo, sem dizer de onde vem?”