A brisa da tarde acariciava a pele com delicadeza. Caminhei entre cerejeiras em flor, e suas pétalas, que caíam em silêncio, pareciam murmurar segredos antigos. Era como se o tempo, ali, deixasse de correr e passasse a fluir de maneira sutil, com a suavidade das flores que se entregam ao vento.
Fotografias: acervo pessoal da autora
Chuva de pétalas.
Silêncio entre duas almas —
flores no olhar.
— Sônia