Sônia Lupion Ortega Wada
“Coragem é agir com o coração.”
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A Mulher que o Mundo Esqueceu

 

Dedicado à Lúcia Rodrigues — a mulher que caminha comigo há 17 anos, responsável por grandes virtudes e fé que hoje fazem parte de mim.

E a Mai Lupion Ortega Wada — minha nora e mãe das minhas netas, essa mulher de alma simples, coração firme e mãos cheias de amor.

Mai é a doçura que educa, a disciplina que acolhe,

a coragem que cuida com leveza.

Juntas, construímos uma família.

E sim, nós duas amamos o mesmo homem —

com a mesma paixão, com o mesmo respeito —

e isso, nos uniu para sempre.

 

A mulher de hoje corre.

Corre tanto que se perde de si mesma.

Vive estressada, pressionada, exigida por todos os lados — e por dentro, vazia.

Tornou-se agressiva, competitiva, desconfiada.

Desaprendeu a sorrir com o coração e a acolher com os olhos.

 

Ela já não tem tempo para silêncios suaves, nem para histórias contadas à beira da cama.

Seus filhos a veem sempre ocupada — mas raramente presente.

Em muitos lares, Deus foi deixado do lado de fora.

E onde antes havia oração, há agora notificações.

Onde havia canto, há gritos.

Onde havia mesa posta, há pressa.

 

A mulher moderna se afastou da ternura.

Troca afeto por eficiência, presença por produtividade.

Mas o mundo não precisa de máquinas perfeitas.

Precisa de mães benditas.

Precisa de mulheres virtuosas.

Mulheres de fé, que plantem paz dentro de casa e deixem pegadas de esperança onde passarem.

 

É hora de voltar.

Voltar à essência.

Resgatar a doçura, o olhar compassivo, o abraço que cura.

É hora de reconectar-se com o sagrado, com a simplicidade, com a maternidade espiritual que toda mulher carrega — sendo mãe de filhos, de ideias, de gestos.

 

Este é um chamado — não para que sejamos menos,

mas para que sejamos mais do que esperam de nós.

Mais sensíveis, mais profundas, mais comprometidas com a beleza da alma.

 

Que sejamos construtoras de pontes e não de muros.

Que sejamos aquelas que levantam, que oram, que ouvem, que acolhem.

 

Resgatar a ternura não é fraqueza — é coragem.

Viver com virtude é revolucionar.

Ser mulher de Deus é transformar o mundo a partir de dentro.

 

Hoje, mais do que nunca, o mundo precisa de nós.

Não como eco do que se espera —

mas como semente viva do que ele pode vir a ser.

 

 

Sonia Lupion Ortega Wada
Enviado por Sonia Lupion Ortega Wada em 09/05/2025
Alterado em 09/05/2025
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