Mulheres Maravilhosas que a Vida me Trouxe
Hoje ergo versos em reverência
às mulheres que a vida, generosa, me ofertou —
Estrelas acesas na travessia dos meus dias,
que rompem o cinza com a cor da presença.
São raízes antigas, fincadas em solo sagrado,
troncos que resistem aos vendavais da história,
mas cujas mãos, quando tocam,
desabrocham flores de escuta, de afeto, de paz.
São pontes entre o mundo e o coração,
tecelãs de vínculos, mestres do sentir —
sabem ler o silêncio como quem lê poesia,
sabem acolher a dor como quem embala um filho.
Têm rugas que brilham como medalhas de vida,
e olhos que abrem janelas para o infinito.
São mães da alma e da pele,
são avós que abençoam com o olhar,
são filhas da esperança, irmãs da coragem.
Algumas carregam livros no colo,
outras, canções no peito,
mas todas dançam com a sabedoria
de quem conhece a beleza da travessia.
Elas me ensinam o amor que não cobra,
o gesto que consola,
o tempo que sabe esperar —
e com elas aprendi que ser forte
é também saber ser suave.
Hoje, não apenas as celebro,
mas as reverencio:
porque em cada uma delas
há um universo que me nutre,
há um farol que me guia,
há um amor que me sustenta.
Dedico este poema com gratidão e amor a:
Lúcia Rodrigues, Celina Figueiredo, Dineri Fabricio, Juli Lima, Meire Borri( um reencontro, uma luz que me encontrou)
Lúcia Constantino( especial presença, presente de Deus) Zenira Lupion Silva Novo, Isabel Freitas( amiga das sendas)
e em memória de Maria Lupion e Hull de la Fuente —
mulheres eternamente presentes, na vida e no coração.