Renascemos quando damos nome ao que sentimos — e deixamos de temer.
Uma flor solitária brota no solo acinzentado. Ao seu redor, o silêncio de algo que se foi. Dentro dela, a memória da luz e da água.
Ela não esquece a dor — mas não é a dor que a define.
Ela se levanta porque pode. Porque quer. Porque o simples ato de existir já é um milagre de resistência.
Eu reconheço o que sinto.
E deixo de temer.