Sônia Lupion Ortega Wada
“Coragem é agir com o coração.”
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A Energia da Cura: Ensaio II — Walter Russell e o Caminho da Luz

 

Introdução:

O Chamado da Luz

 

A energia da cura é um mistério que atravessa tempos e culturas, unindo ciência, espiritualidade e experiência pessoal em um mesmo fio condutor. Este ensaio é uma continuação do primeiro, que abordou a luz da cura sob múltiplas perspectivas. Aqui, aprofundo o diálogo com um dos mestres espirituais e científicos que mais influenciaram minha jornada: Walter Russell. Ele foi a janela aberta há dezoito anos, durante minha iniciação espiritual no Japão, que iluminou o caminho pelo qual sigo até hoje.

 

 Walter Russell:

O Visionário da Consciência Universal

 

Walter Russell (1871–1963) foi um cientista, artista e místico cuja visão integrava ciência e espiritualidade em uma unidade cósmica. Para Russell, o universo é uma mente viva, uma sinfonia de luz e energia, onde tudo é criação pulsante e consciente. Sua obra ensina que a luz não é apenas uma manifestação física, mas a substância fundamental da existência e da vida — um fluxo eterno de energia e consciência que nos atravessa e molda.

 

O Universo Vibracional:

A Dança da Luz e da Consciência

 

Na visão de Russell, tudo no cosmos vibra em padrões harmônicos e geométricos. A matéria não é estática; é energia condensada em diferentes frequências. O processo de cura, então, torna-se um realinhamento vibracional — uma volta à sintonia original da luz que anima nosso ser. Essa perspectiva convida a perceber o corpo não como máquina defeituosa, mas como um campo de energia em constante transformação, sensível às nossas emoções, pensamentos e intenções.

 

Quando a Luz Me Falou:

Encontro Pessoal com a Consciência Cósmica

 

Foi no Japão, há dezoito anos, que uma janela se abriu dentro de mim — e nunca mais se fechou. Minha iniciação espiritual não foi um ritual externo, mas um chamado silencioso que mudou o eixo do meu olhar sobre a vida. E entre os primeiros nomes que ecoaram naquele início, havia um que parecia brilhar de forma diferente: Walter Russell.

 

Não lembro de tê-lo “aprendido”. Lembro de tê-lo reconhecido. Como se, ao entrar em contato com suas palavras, algo dentro de mim dissesse: “É isso. É essa a linguagem do universo. É por aqui que se volta para Casa.” Russell me entregou o mapa — não de um lugar, mas de uma vibração.

 

Desde aquele encontro, nunca mais fui a mesma. Comecei a sentir que tudo no universo era música, e que a cura — tão buscada, tão esperada — não viria de algo que me fosse dado, mas de algo que eu mesma precisava sintonizar. A saúde, entendi, não é apenas ausência de doença. É o retorno à dança sagrada entre meu corpo, minha alma e a Mente que nos originou.

 

Walter Russell não foi só uma leitura espiritual. Ele foi (e ainda é) uma presença formadora da minha consciência. Ao longo dos anos, em cada dor e cada reinício, sinto sua influência: sua visão do universo como um campo ordenado de luz, sua certeza de que o ser humano é cocriador, e sua fé de que a beleza é uma forma superior de cura.

 

Hoje, quando medito, quando oro, quando silencio, é como se reencontrasse aquela janela aberta pela primeira vez. Russell me ensinou que a cura não é apenas possível — ela é o estado natural da alma quando se lembra de quem é. A partir dele, a luz passou a pensar em mim — e eu, enfim, aprendi a escutá-la.

 

Ecos de Russell

— Os Filhos da Luz

 

Walter Russell plantou sementes que demoraram a ser percebidas, mas jamais deixaram de germinar. Como todo pensador que fala a partir de um estado elevado de consciência, ele não pertenceu a seu tempo — ele anteviu outros. E hoje, mesmo entre aqueles que talvez jamais o tenham lido, sua música ressoa.

 

Vemos os ecos de Russell em Nassim Haramein, ao propor que a estrutura do espaço-tempo é viva, inteligente e que a matéria emerge de uma geometria sagrada em espiral. Haramein não apenas dialoga com física quântica — ele a espiritualiza, exatamente como Russell fez, declarando que o vácuo é pleno de consciência.

 

O mesmo ocorre com Gregg Braden, que combina ciência, espiritualidade e sabedoria ancestral para mostrar que o coração humano tem um campo eletromagnético capaz de moldar a realidade. Russell já dizia: “Você molda o universo à sua imagem quando pensa com clareza, ama com pureza e age com harmonia.”

 

Em Joe Dispenza, encontramos a fusão prática entre ciência cerebral e intenção vibracional: o corpo como reflexo da mente, e o futuro sendo gerado por estados de consciência elevados. Ele ensina que o pensamento, quando carregado de emoção coerente, reprograma o corpo e a realidade externa — um princípio central em Russell.

 

E como não lembrar de Masaru Emoto, japonês como o solo em que minha espiritualidade floresceu, ao revelar que a estrutura da água responde à palavra, à música, à intenção? Seus cristais d’água, formados por orações e mantras, são o espelho físico daquilo que Russell já sabia intuitivamente: tudo é vibração moldável pela consciência.

 

Também em campos como a Radiestesia, o Reiki, a cura prânica, o ThetaHealing, o jhorei e outras práticas energéticas, há um mesmo alicerce: o corpo como campo energético sensível à intenção e ao amor. Russell antecipou essa sabedoria com a elegância de um mestre que esculpia não só com mármore, mas com luz.

 

Esses pensadores e práticas — cada qual com sua linguagem e foco — formam uma constelação que pulsa em uníssono com o que Russell revelou: somos centelhas criadoras em um universo mental, harmônico e autoconsciente.

 

Conclusão:

Curar é Lembrar da Luz

 

Minha caminhada como reikiana nível III, complementada pelo aprendizado no Reiki Estrelar, tem sido uma prática contínua de alinhamento e expansão da consciência — um diálogo diário com a energia universal que Walter Russell tão poeticamente revelou.

 

Curar, para mim, é um processo de lembrar: recordar que somos feitos da mesma luz que brilha nas estrelas, que pulsa no átomo, que se move em ciclos perfeitos de criação e dissolução. É restaurar o ritmo perdido, voltar a dançar a dança sagrada do universo, onde corpo, mente e espírito vibram em harmonia.

 

Russell ensinou que a luz não é apenas a substância do cosmos, mas o princípio ativo da vida, da saúde, da criação. E o Reiki, como canal dessa energia, é um convite amoroso para que cada um desperte para sua centelha divina e torne-se, assim, cocriador de sua própria realidade.

 

Não se trata de combater a doença como inimiga, mas de acolher sua mensagem, escutar o corpo com reverência, e responder com amor — através da respiração, do silêncio, da meditação e do toque sutil que liberta bloqueios e reconecta a energia vital.

 

É um caminho de paciência e entrega, onde o poder da cura não está apenas nas mãos do terapeuta, mas na consciência desperta do ser que recebe. A cura verdadeira acontece quando nos lembramos de que somos luz em movimento, eternos e sagrados.

 

Assim, enquanto sigo minha jornada, sinto que a missão não é só cuidar de mim, mas compartilhar essa luz, essa dança, essa energia que restaura e transforma. Porque a cura é, em última instância, o retorno à nossa essência mais pura: a luz que nunca se apaga.

🌸By Flor de Cereja 🌸

Sônia Lupion Ortega Wada

Sonia Lupion Ortega Wada
Enviado por Sonia Lupion Ortega Wada em 13/06/2025
Alterado em 13/06/2025
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